A corrida contra o tempo e o meu ritmo
A corrida contra o tempo e o meu ritmo
Este é um dos temas que tenho defrontado ultimamente, não por escolha própria, mas por circunstâncias da vida. Com apenas 23 anos não serei hipócrita e criticar a vida que levo, nem as responsabilidades que acarreto, visto que não me posso queixar!
Este texto não servirá como motivo de pintar a minha vida como algo às mil maravilhas, nem ser politicamente correta. Quero com isto dizer que o teor deste texto é meramente informal, pessoal e que anseio partilhar com vocês a minha visão perante as várias situações de pressão que nos exigem e a consequente ansiedade gerada.
Há uns dias atrás deparei-me com uma publicação nas redes sociais sobre a questão do tempo necessário para atingirmos o sucesso e como isso é meramente irrelevante. Obviamente, que nenhum de nós atingirá x coisas em x anos imperativamente, porque só assim tem de ser ou porque ao x anos se não atingiste nunca o conseguirás. Ora esta publicação conjugando com o momento que tenho vindo a ultrapassar, fim de curso e entrega/defesa do relatório de estágio, culminou na excessiva ansiedade e pressão que se impõem!
Digo impõem e excessiva sim e não consequente!
Explicarei:
Remonto para a minha personalidade, fortemente vincada com traços repulsivos do que transtorna a minha serenidade. Por exemplo, a minha mãe é o oposto de mim, se tem algo para fazer daqui a uma semana, ela fica ansiosa e stressada a semana inteira até o dia chegar. Quer tratar de tudo com demasiada antecedência e depois acaba-se por perder e aí a ansiedade e o stress que estavam em demasiada atividade exponenciam-se! Por outro lado, eu gosto de tratar de tudo ao meu ritmo, defino o tempo necessário e organizo-me para tal, mesmo quando dizem que estou a ficar sem tempo ou que é muito em cima do joelho. O mesmo se passou no momento de elaboração do relatório final do mestrado, decidi comprometer-me a três coisas:
1. Organizar-me e planear x tarefas por semana e avaliar essa progressão e ajustar sempre que possível:
2. Afastar-me e focar-me no meu ritmo, ignorando os avanços / recuos dos restantes relatórios do meu curso;
3. Definir tempos livres para mim e para os que estão à minha volta, equilibrando-me.
E resultou?
Posso afirmar que sim! Para além de não me sobrecarregar com pressões e ansiedades desnecessárias, graças ao conseguir conciliar momentos para mim e para os que estão comigo, tudo tornou-se adequado aos meus objectivos e ao meu ritmo. Pude respirar!
O mesmo sei que irá acontecer na próxima fase, a procura de trabalho, e as ladainhas que já as sei de cor "A tua área está complicada, vais ter de trabalhar numa caixa de supermercado", "Isto está mau. Tens de arranjar algo já e trabalhar para teres a tua vida". A verdade é que é a minha vida e ao meu ritmo!
Não vivo num mundo cor-de-rosa, a vida não está fácil, acho que todos sabemos isso.
O que aprendi foi que: olhar para o lado é uma distração! Assim eu vou sempre encarar a minha vida e escolhas com as ferramentas que predisponho para alcançar o que me preenche! Imponho-me por mim e pelos meus objetivos e não pela vida que impingem a seguir em que baixo os braços e encaro tudo como uma derrota.
E não, não é egoísmo ou frescura, é lutar, mesmo quando a maré se opõem!
Algumas dicas de livros que exploram alguns dos assuntos que falei (sim, tinha de haver livros envolvidos 😊)
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século de Augusto Cury
Perfeito para se inteirarem sobre este assunto!
Vive a tua luz de Inês Nunes Pimentel
Um livro tão, mas tão bom! Podem acreditar que irão aprender mais sobre vocês mesmo(a)s e a lidar com a vossa vida da melhor forma.
Grata pela vossa leitura!
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