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A mostrar mensagens de agosto, 2018

palavras

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Este é o meu corpo, detalhado em pedaços de palavras e em pedaços de frases que ficam soltas.  Nessas partes, mora um pouco da minha alma Os meus tiques na escrita, as repetições frásicas redobradas e cuspidas no papel.  Não seria eu sem essas minhas manias, sem esse meu luxo de poder escrever e partir para outro mundo.  Em parte desse mundo ... longe... funde-se palavras como espetros soltos em que me compenso, contraio e disperso-me...  Com as palavras a escorrer suo, rio, choro... cada mundo se constrói à minha maneira... inspirado com sinais, rotinas, histórias que se vertem e embriagam no plano místico e imaginário.  Troco as palavras, imagino cenários e consagro-os assim...  Prazer, sou eu! 

gargalhadas

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De sorrisos e de gargalhas altas, eu prenuncio-me assim.  Espontaneamente é a forma que marco a minha presença... ironicamente é a forma que muitas tiram ilações sobre mim.  Há quem me encare como frágil, por nunca me virem cabisbaixo... por outro lado, há quem me encare por ser demasiada ingénua, por acreditar na transparência e integridade das pessoas e talvez porque encaro tudo desta forma...  Irrevogavelmente este é um traço que me define!  Rio-me de tanto e às vezes do nada...  Se estiver com os meus, acreditem que não me vão aguentar, só haverá então duas opções: ou amam ou odeiam!  Rir-me de mim é um desafio e constantemente sou testada para tal... e acreditem que esta é a forma de conquistar a autoconfiança e autoestima da maneira mais radical possível!  Quando era pequena tinha ataques de risos incontroláveis, desde a momentos que nunca, em momento algum, poderia mexer nem um músculo para não quebrar a seriedade até a momentos que eu própria não sabia

no meio de tanto... o tanto faz

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Descrições indetermináveis, que no fundo são colagens de frases aleatórias onde o ego sobe momentaneamente...  Apelos a autoconfianças que se espelham em mímicas infindáveis à espera de retorno...  Doa a quem doer relatar as fragilidades tornou-se banal... em que os relatos ficam dispersos ou inexistentes em troca de uma imagem!  Amar-se a si próprio é um dos valores que é nosso por direito, reivindicá-lo é direito igualmente nosso. Sentir-se superior com essa reivindicaçã traduz-se numa arrogância em demasia. Por outro lado, testar esses caminhos como aprovação e exibicionismo é tudo menos lutar pelo que é nosso.  Numa época em que pressões são elevadas, na disputa de padrões de beleza e vidas perfeitas inexistentes, ambiciona-se o vazio, com mentes vazias e interações fracas. Em que relações são fugazes, sentimentos são constantemente mutáveis, risos forçados, força disfarçada pelas verdadeiras inseguranças e todos se debatem sem se darem conta.  Máscaras deixam-