no meio de tanto... o tanto faz



Descrições indetermináveis, que no fundo são colagens de frases aleatórias onde o ego sobe momentaneamente... 
Apelos a autoconfianças que se espelham em mímicas infindáveis à espera de retorno... 
Doa a quem doer relatar as fragilidades tornou-se banal... em que os relatos ficam dispersos ou inexistentes em troca de uma imagem! 

Amar-se a si próprio é um dos valores que é nosso por direito, reivindicá-lo é direito igualmente nosso. Sentir-se superior com essa reivindicaçã traduz-se numa arrogância em demasia. Por outro lado, testar esses caminhos como aprovação e exibicionismo é tudo menos lutar pelo que é nosso. 

Numa época em que pressões são elevadas, na disputa de padrões de beleza e vidas perfeitas inexistentes, ambiciona-se o vazio, com mentes vazias e interações fracas. Em que relações são fugazes, sentimentos são constantemente mutáveis, risos forçados, força disfarçada pelas verdadeiras inseguranças e todos se debatem sem se darem conta. 

Máscaras deixam-se cair por terra e veremos então quem somos? 
Olhar e comparar apenas faz isso contigo própria(o), explora as tuas possibilidades em função de ti, muda e sê intransigente com o que te torna numa réplica de tantos...  


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