Prólogo

Eu precisei ganhar coragem, tecnicamente e psicologicamente já a deveria ter... mas nada é assim tão fácil. 
Arrumar os destroços e tentar reconstruir o que me foi destruído, pensar no futuro sem medo do mesmo, olhar com segurança para a pessoa que vejo em frente ao espelho!? Não, não é fácil! Tudo finda-se numa tentativa falhada, como tudo à minha volta o é! 
Sinto cada pedaço de mim a cair a cada vez que tento dar um passo. Ouço a tua voz ainda a ecoar na minha cabeça e aí estremeço caio com os meus joelhos sob o chão e, de novo, vejo tudo num tremendo caos. 
Pergunto-me se um dia voltarei a erguer-me e tornar-me a pessoa que sempre disseste que nunca o seria! Ou até mesmo se um dia iria ter a coragem de te olhar e veres que nos meus olhos morava aquela menina que tentaste destruir e agora vês a mulher que nunca poderás ter!


Chamo-me Núria! 
E desta vez não é o silêncio que te trago, mas sim a música: nove músicas, precisamente e inteiramente, para ti 

Rodrigo!

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