Duyên

De oito a oitenta... tu levas-me a extremos! Descontrolas-me, mas depois só tu tens a capacidade de me manter sã! Encontraste-me ainda magoada, mas isso não impediu que te desse um pouco de casa no meu coração. Todos os monstros estavam lá e eu levei-te, mesmo querendo afastar-te. Tu deste-me a certeza de que tudo, aos poucos, passa. E não foi a tua teimosia pelo qual te deixei entrar, enganas-te! Deixei-te entrar porque mostras-te que a bondade reina e que eu merecia o melhor! O medo sempre foi mais grandioso e aos poucos tomou conta de mim e eu vi-te, não como um porto seguro, mas como uma miragem. Afastei-te de novo! Preferia ficar com os medos todos, com as inseguranças para mim e deixar-te no teu mundo, porque era lá que pertencias... O meu coração sempre se sentiu só... tentei disfarçar! Queria eliminar o teu rasto, por todas as mais óbvias razões... Usar um antídoto contra a tua ausência que deixas-te em mim Apag...