Uma criança irrequieta com ânsia de poder descobrir a imensidão que me rondava, essa era e ainda sou eu, prazer!      Ainda me lembro de me deitar no meio dos meus avós para ouvir as mais diversas histórias que me contavam, mas sem livros, apenas com a imaginação deles e aí eu perdia-me e o sono fugia. Como poderia adormecer se eu queria fazer perguntas de milhentas coisas, a minha mente acelerava... não me podiam obrigar a acalmá-la para fechar os olhos e esquecer tudo.   Foi aí que tive contacto com as histórias, não em livros, mas na imaginação dos meus avós.     Cresci com tantas lições que só quando paramos nos damos conta.     O meu avô não sabia ler, apenas sabia de cor os símbolos das letras para escrever o seu nome, no entanto tinha uma facilidade no raciocínio matemático incrível. Lembro-me de ele tentar ensinar-me a contar até dez, naquela altura tinha 5 anos, idade ideal para simplesmente não ligar nenhuma. Não por mal, mas porque preferia brincar ao escorrega com ...
 
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