Sob o teu olhar


Olá, meu amigo

Não demoro muito, só queria conversar e ficar! Desde que foste embora e me deixaste novamente não houve muito tempo para tal eu perdoei. Sei que segues o teu caminho, traçado e delimitado por ti, e que te orgulhas disso. Eu também me orgulho! Mas não consegues ver que ele se traça sempre com o meu?
De alguma forma estás feliz, será que o sentes mesmo? Eu sei que o mereces, só fico a pensar em que errei ao amar-te naquela altura, ela ama-te, compreende-te, sente e sabe de cor todos os teus detalhes que eu toquei e tracei também.  Fico feliz por ti e por ela, será que eu não te fiz mais feliz, por nós vocês!

Como te disse era só este bocadinho agarra-me e sussurra de novo que nada disto é um erro, mas sim um recomeço e despeço-me de ti eu disse-te para ficares e tu foste!

Moro no mesmo sítio, no mesmo quarto no segundo piso ao fundo do corredor, na mesma rua que conheces bem e que te perdi. Obrigada por estares desse lado, onde só apareces quando queres, mas sempre me vigias de longe, a ouvires-me sempre mas esgueiras-te de novo pelos meus dedos e vejo-te de longe.
Fica bem e adeus às promessas, aos sonhos, à tua perseguição desde miúdos, à tua teimosia, aos beijos escondidos, ao riso que tiravas-me com facilidade, às tardes passadas com parvoíces, a nós.

Meias palavras, meio sentir, meio partir e ficar, meio seguir e não seguir, meio perdida fico e a meio caminho vais 
Eu, D.


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