23:23
Conversa, sorrisos, conversa ... era este o ciclo que fluía!
Estava certa que os silêncios iriam estar presentes e eram esses mesmos que temia... temia o incerto, o vazio e a indiferença.
Ali, naquele preciso momento em que os silêncios apareceram, tu tornas-te-os seguros e intensos. Afinal quanto ao incerto tu tornas-te-o firme quando deste-me a mão e encaraste-me e o vazio nunca houve, pois tornas-te tudo aquilo único, descartando a indiferença.
23:23?
Com a tua subtileza detalhas-me... não precisas pedir permissão quando espontaneamente fazes de casa aqueles momentos. E é essa casa que me levas todos os dias, onde não sou convidada, mas sim presença constante.
A certeza de que não há lugar do mundo mais seguro do que aquele que construímos.
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